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1 de fevereiro de 2017

Viajem a Floripa- Dia 2: Praia

A Petra decidiu passar o dia no hotel, não estava se sentindo muito bem , achei melhor não insistir e a deixei dormir a vontade. O pessoal estava um pouco dividido naquele dia, havíamos combinado de todos se encontrarem para almoçar, os meninos haviam descoberto um lugar onde iria nos levar.

O sentimento de turma e união estava muito bonito, decide apoiar a decisão de grupo. Os meninos e a Petra fiaram no hotel, fui com a Giovanna, Mayara, Malu, Lorrana e Bia para a praia. A partir deste dia até sexta, o céu ficou nublado, então não vou dizer que o dia estava lindo, só agradável.

 A Mayara, Giovanna e Malu foram na frente e fiquei conversando atras com a Lorrana e a Bia, de repente dois homens, um com um livro de desenhos e outro com aqueles tubos finos de tinta de criança com tinta preta, mas havia tinta de henna, nos pararam para vender tatuagem de henna. Naquela hora percebi que deveria ter trazido a tatuagem que queria fazer, era um lobo no qual estava louca para tatuar de verdade. A Lorrana incorporou a mulher de negócios e começou a negociar, R$15 pela tatuagem, a Bia entrou na negociata e disse: R$30 se também fizer a mesma tatuagem no meu absomem direito. Lorrana continuou barganhando e mais R$ 5 por uma tatuagem de ondas. Os homens saíram com R$35, desenhando nas costas e abdome #MelhorViajemFloripa e um desenho de ondas um pouco a baixo da barriga. As meninas falaram que estavam sem dinheiro, disseram para eles irem buscar mais tarde no hotel.

Deixamos as coisas com o pessoal que estava sentado na areia. Eu, Lorrana e Bia fomos para o mar novamente, as meninas foram para o fundo e iniciou o mesmo dilema do dia anterior de ir ou não ir até o resultado de ficar parada no mesmo lugar. Depois de um tempo voltei para a areia, as meninas que estavam sentadas foram curtir o mar, enquanto aproveitei para fazer um castelo na areia. Cavei um circulo onde no meio ficaria o castelo e comecei a moldar. Resultado: uma bola com chifres, uma caquinha e uma tentativa frustante.Pelo menos não se pode dizer que não houve nenhum castelo na viajem.

As meninas voltaram depois de um longo tempo, decidimos voltar para o hotel e ficar no quarto cede da nossa turma, o 122. O que acontecia naquele quarto será pouco mencionado no diário, pois só quem viver todos os dias naquele quarto sabe as historias...

Após algum tempo, a recepção ligou avisando haver 2 homens esperando no portão do hotel sobre a henna. Naquele momento decidimos que iriamos voltar para a praia depois de pagar e pedir para retocar. Sinceramente aqueles tatuadores fizeram um trabalho meio de serviço de porco, a tinta estava fraca demais e mesmo retocando quando voltamos já estava quase saindo. O moço que vendia o trabalho de henna repetia para mim: porque não trouxe o desenho do lobinho, queria tanto fazer este lobinho. Não disse na cara dele, mas só pensava: hehe nem a pau querido, contigo não.

Fomos para a praia, mas já era tarde, devia se passar das 14hs e já estava muito mal humorada de fome. Os meninos disseram que nos encontraria na praia daqui a pouco, só chegaram passando da 16h. As meninas sentaram, deixei as minhas coisas e resolvi comer em algum lugar da praia, precisava comer se não iria matar alguém. Pela agressividade que estava pelo assunto elas nem discutiram e falaram para eu ir comer mesmo.

Caminhei pela areia quente, os pés não aguentaram mais o calor quando cheguei no primeiro restaurante,  um lugar agradável, rustico, todo de madeira e com vários itens de pesca. O cardápio: só mariscos, tchauzinho. Voltei a andar pela areia quente até parar no Bar do Alemão, eureca havia um bar com o mesmo nome na Vila Madalena, foi onde almocei a comida com tanta pressa e fome. A unica coisa que lembro daquele lugar, era o forno a lenha no canto e o recepcionista dono do lugar, era muito lindo, moreno com olhos azuis, com barba e... havia uma menina com uma boia correndo para todos os cantos do lugar... era a filha dele. Realmente olhar não tira casquinha.

A areia não estava mais tão quente e voltei para onde estava as meninas. Estavam de baixo de um guarda sol com a Nesquik, a maioria das meninas estava no circulo atras do guarda sol jogando vólei com o pessoal do mesmo hotel. Entrei na partida. Um menino muito magrinho e cabelo claro iniciava na maioria das vezes e fazia a contagem. Da vamos risada com as caídas tentando pegar a bolo, as vezes que quase passamos do nosso record e outras eventualidades. A Mascotinha e o PG estavam andando na praia e ficaram assistindo a jogada de vólei. Todos pediram para ambos entrarem na partida, houve resistência, mas acabaram tendo que ceder. Uma garota ficou no meio para pegar a bola e só assim conseguimos quebrar o recorde. Quando eles saíram acabou o jogo, começamos a conversar e conhecemos mulheres incríveis das quais ficamos todos amigos durante toda a viajem. Até hoje conversamos e temos um grupo de conversa.

Enquanto estávamos conversando os meninos chegaram e chamaram as meninas para almoçar. Voltei para o hotel com o pessoal e os monitores. A festa daquele dia era a mais esperada para mim e a favorita. Havia projetado para aguentar até o final e estar totalmente descansada. Voltei para o quarto e encontrei a Petra na cama no celular.

A Petra foi a minha primeira amiga quando entrei na escola, conversávamos bastante todos os dias, uma mulher com bom gosto para tudo e sempre tem algo para complementar. Desde o ano passado dava carona para ela nas quartas e começou a ser todos os dias. Desde a mudança de lugar da escola, ela não pegava mais carona e perdemos o contato até aquela viajem. Ficamos varios momentos sozinhas no quarto e colocamos todo o papo em dia. Sinto saudades das nossas conversas no quarto, este foi o ponto estranho quando voltei da viajem, não ter mais a Pepe cantando (ela canta muito bem) e as nossas conversas.

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