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20 de janeiro de 2017

Resposta ao futuro da educação pode vim de Cingapura?


Um assunto que tenho grande interessa é na área de jornalismo de educação, estudando e lendo muito sobre o assunto tentando acompanhar o desenvolvimento e ver como o Brasil tem grandes chances de crescer se aplicasse os métodos inovadores desenvolvidos internacionalmente. Há projetos incríveis feitos nas escolas públicas e particulares que não são muito divulgados. As vezes a escola acaba não podendo aplicar certas atividades pelo currículo escolar a ser cumprido e no final não se consegue concluir tudo.

Na entrevista com Lee Sing Kong de 65 anos, que liderou mudanças na formação de professores em Cingapura com a jornalista Renata Cafardo, na Folha de S.Paulo. Lee contou como o país ex-colônia britânica conseguiu passar a China e Finlândia, no ranking internacional do Pisa. Brasil se encontra na posição 60, sendo avaliado 75 países, através das áreas de leitura, matemática e ciências no critério de pensamento critico, imaginação e criatividade.

Desde 2009, Lee ajudou a desenvolver um novo sistema educacional, conta: "Formamos um thinking teacher (professor pensador), que sabe como se adaptar, inovar e reconfigurar a sala de aula. Ele precisa escolher o melhor jeito de ensinar cada assunto" sendo um "modelo de formação de professores para o século 21" através das ferramentas de colaboração, empreendedorismo, pensamento crítico, comunicação. Neste modelo o aluno pesquisa antes da aula o conteúdo e faz perguntas difíceis ao profissional desenvolvendo a capacidade critica e o interesse de conhecimento de ambos os lados. Passando o aluno para o modo ativo da educação e o professor o facilitador.

Em Cingapura um professor ganha o mesmo salario que um engenheiro. Deste jeito o profissional tem mais tempo de preparar a aula não precisando trabalhar mais de uma escola e investe no aprimoramento pessoal de educador. Na Finlândia, com resultados impressionantes no desenvolvimento da educação e um dos melhores sistemas de aprendizagem, começou valorizando o profissional através do salario. No Brasil, um professor ganha dependendo da quantidade de aulas, mas segundo a professora Amanda Gurgel ganha R$930,00 por mês para "salvar o Brasil".

Lee explica que o mesmo sistema educacional não funcionaria, pois cada país tem uma cultura diferente. Cingapura tem 5,5 milhões de habitantes, as 369 escolas atendem 450 mil estudantes, metade da rede municipal de ensino de São Paulo. Explicando que pelo grande tamanho do Brasil realmente não funcionaria, mas poderíamos tentar aplicar um método parecido através da experiencia de outro país.

Apesar do país viver uma certa centura na justificativa de manter a paz e harmonia, Lee afirma a não negligencia no desenvolvimento do pensamento critico por "muita crítica ao governo no Facebook e o governo desliga o Facebook? Não. Os estudantes precisam saber como o mundo está se desenvolvendo e como eles vão se posicionar para se adaptar ao mundo."

Nosso caro Brasil ainda esta caminhando no desenvolvimento da educação e na procura por informação que esta na palma do povo. Esta geração tem procurado melhorar o conhecimento de política, ao invés de negligenciar quem já negligencia a seculos (governo)

Leiam a entrevista completa aqui

*Amanda Gurgel- professora de Natal, RN, falou em uma assembleia sobre o aumento do salario dos políticos da sua região. Vejam um vídeo inspirador da professora contando como é a rotina do professor e o absurdo da convocação daquela assembleia

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