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3 de fevereiro de 2017

Resenha: Estrelas além do tempo, estrelas dos nossos corações


Uma época machista, racista, de segregação racial e autoritária em plena Guerra Fria, onde os Estados Unidos estava em corrida com a União Soviética. Os negros eram separados dos brancos em todos os lugares e eram proibidos de fazerem muitas coisas por conta do preconceito. Quem distinguiu que um é melhor que o outro ? Ter preconceito faz você ser Deus ? NÃO!

Grandes mulheres inteligentíssimas escolheram crescer no lugar mais machista e preconceituoso, a NASA, Katherine Johnson (Taraji P. Henson) uma maquina de calcular, Dorothy Vaughn (Octavia Spencer) conhece tudo de mecânica e Mary Jackson (Janelle Monáe) primeira engenheira mulher e negra da NASA. Cada uma ensinou a todos lições de igualdade e mudou a linha de pensamento de homens antiquados. Olhando hoje não conseguimos intender como estas mulheres não acabaram no alto escalão da NASA, as pessoas são influenciadas a pensar de certa forma até começarem a pensar diferente.

Katherine era viuvá, com 3 filhas e um dom para calculo rápido. Chegou para trabalhar em uma sala cheia de homens brancos, que dava relatórios censurados, seu café era servido separado e o banheiro para negros ficaram a 40 min do escritório que trabalhava. Como ela mudou tudo, ajudou o homem a chegar a lua e recebeu uma medalha presidencial aos 95 anos, como ? Nunca abaixou a cabeça, gentileza e inteligencia.

Dorothy era casada, com 2 filhos e espirito de liderança com dons para mecânica. Sonhava com uma promoção, mas só recebia não, até ela ligar sozinha e ser uma especialista na maquina que NENHUM HOMEM DA NASA SABIA MEXER.

Mary tinha autoestima elevada, um marido machista e 2 filhos. Sonhava por torna-se engenheira, como ela disse "um homem branco não deseja ser engenheiro, torna-se engenheiro", mas tinha o dom e não desistiu até tornar-se a primeira engenheira mulher e negra da NASA. Mary faz um discurso emocionante no filme sobre ser o primeiro e como aquilo abre portas.

Admiração e uma lição de vida, este filme mostra uma realidade oculta que poucos sabiam e por conta do livro de Margot Lee Shetterly começaram a conhecer.

A mensagem deste filme esta tão atual que mesmo tendo acontecido em 1961, ainda não acabamos com o preconceito. Se olharmos a quantidade de negros nas universidades ainda são tão poucos, mais ou menos entre 10 só 3 são negros, sem calcular quantos são negros e mulheres. Ainda vivemos em uma sociedade de raça e gênero, mas a nossa geração ainda tem a chance de ver uma ideia de igualdade.

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